Como um acordo fechado em Brasília pode desmoronar e colocar em risco a liberação de R$ 17 bilhões para a União?
Em 8 de outubro de 2025, o relatório do relator do MP, o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), foi aprovado por 13 votos a 12 na comissão mista após negociações intensas em Brasília.
A MP 1303/2025, apresentada pelo governo, prometia gerar cerca de R$ 17 bilhões para a União em 2026 como alternativa ao aumento do IOF.
O relator criticou o Centrão por supostas quebras de acordo em meio a pressões de bancadas setoriais. Enquanto isso, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atuaram diretamente nas conversas com líderes do Congresso.
A retirada da MP da pauta da Câmara e votações posteriores complicaram a tramitação. Isso elevou o risco de perda de validade e de impacto fiscal imediato.
Principais conclusões
- Aprovado o relatório do relator do MP na comissão mista por 13 a 12.
- MP 1303/2025 estimada em R$ 17 bilhões para a União em 2026.
- Relator fez crítica direta ao Centrão por supostas quebras de acordo.
- Governo e ministro da Fazenda participaram ativamente das negociações em Brasília.
- Risco real de perda de validade da MP e de medidas compensatórias do Executivo.
Tensão em Brasília: relator da MP que libera R$ 17 bi à União critica o Centrão.
A edição da MP trouxe a promessa de liberação de recursos. Ela causou um choque imediato no debate sobre o impacto fiscal. A medida busca recompor receitas sem aumentar o IOF.
A equipe econômica estima que mudanças na tributação de aplicações e outros instrumentos poderiam gerar cerca de R$ 17 bilhões para a União em 2026.
Contexto da medida provisória e impacto fiscal
A MP 1303/2025 foi apresentada como alternativa para evitar perda de arrecadação projetada em R$ 35 bilhões. Ela busca evitar essa perda caso ajustes não fossem feitos.
Entre as alterações estão regras sobre tributação de investimentos, fintechs e compensações tributárias. Esses itens afetam diretamente a receita federal.
Especialistas e técnicos alertaram sobre possíveis efeitos distributivos. Eles também enfatizaram a necessidade de cronograma claro para a liberação dos recursos. Em Brasília, o tema ganhou urgência frente ao calendário fiscal e às expectativas do mercado.
Posicionamento do relator Carlos Zarattini
O relator do MP, Carlos Zarattini, conduziu negociações para acomodar demandas do setor produtivo e bancadas parlamentares. Seu relatório retirou propostas de aumento em apostas esportivas e preservou isenções para títulos como LCI e LCA, após pressão parlamentar.
Zarattini inseriu dispositivo para incluir ativos virtuais no regime especial de regularização. Ele também autorizou cobrança retroativa sobre recursos não declarados por bets. Em suas falas, o deputado criticou o Centrão por quebras de acordo ocorridas durante as tratativas.
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Repercussão imediata entre governistas e oposição
Governistas afirmaram que havia um pacto para a tramitação. Eles apontaram obstruções que teriam prejudicado a votação dentro do prazo regimental. Lideranças do PT, como Lindbergh Farias, registraram preocupação com o risco de perda da MP e o impacto fiscal decorrente.
A oposição e blocos dissidentes, incluindo segmentos do Centrão, foram alvos de críticas. Eles foram criticados por retirarem a proposta de pauta. O episódio elevou a tensão em Brasília e colocou em xeque a previsão de liberação dos R$ 17 bilhões para a União.
O que é a MP 1303/2025 e como chegaria a R$ 17 bilhões

A MP 1303/2025 visa aumentar a arrecadação da União. Ela propõe mudanças fiscais para isso. Em Brasília, o tema gerou muita discussão sobre o orçamento de 2026.
O relator fez mudanças importantes. Ele manteve algumas das propostas do governo. Mas rejeitou a ideia de taxar certos títulos. Isso mudou o que se esperava da arrecadação.
Principais mudanças propostas na tributação
A MP queria tributar aplicações financeiras e fintechs. Também queria cobrar mais sobre apostas esportivas. Mas o relator retirou essa parte.
O texto original queria taxar LCIs e LCAs. Mas isso foi recusado. As mudanças visavam aumentar a arrecadação sem aumentar impostos muito.
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Fontes de arrecadação previstas e estimativas do governo
O governo acha que vai ganhar r$ 17 bilhões em 2026. Eles dizem que isso é essencial para o orçamento.
Se não acontecer, o orçamento pode sofrer. Líderes do governo falaram sobre a possibilidade de perda de até r$ 35 bilhões.
| Fonte | Medida | Estimativa de impacto (2026) |
|---|---|---|
| Tributação sobre aplicações | Incidência ampliada sobre instrumentos financeiros | R$ 6,5 bilhões |
| Inclusão de ativos virtuais | Regime especial de regularização e tributação | R$ 3,0 bilhões |
| Apostas e jogos | Ajuste de alíquotas sobre GGR (projeto original) | R$ 2,5 bilhões |
| Fintechs e novos operadores | Ampliação da base tributária | R$ 5,0 bilhões |
Prazos regimentais e risco de perda de validade
A MP foi publicada em junho. Ela vence em 8 de outubro de 2025, às 23h59, se não for aprovada. A tramitação depende de comissões e votações no plenário.
Se a MP perder validade, o governo terá que encontrar outras soluções. Isso pode incluir cortes em emendas e medidas internas.
Quem é o relator do MP e as negociações em Brasília
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) é o relator do MP. Ele liderou as negociações em Brasília antes da votação. Zarattini trabalhou para ajustar o texto, atendendo às demandas das bancadas e reduzindo riscos fiscais.
Zarattini fez mudanças no texto para atender ao agronegócio. Ele recuou na tributação de LCIs/LCAs e tirou o aumento na alíquota de apostas. Essas mudanças ajudaram a manter a arrecadação da União e preservar aliados.
Na tarde da votação, Zarattini apresentou uma nova versão do relatório. Ele fez alterações na redação e nas regras do Regime Especial de Regularização. Essas mudanças foram feitas para selar acordos rápidos e evitar a perda de validade do texto.
As negociações envolveram o setor produtivo, o agronegócio e o governo. Houve diálogo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo era garantir votos favoráveis.
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A votação foi acirrada. O parecer foi aprovado por um voto de diferença, 13 a 12. Isso mostra a influência do Centrão e o equilíbrio entre concessões e metas fiscais.
| Aspecto | Posição inicial | Ajuste do relator | Impacto esperado |
|---|---|---|---|
| Tributação de LCIs/LCAs | Estudo para tributar | Recuo e manutenção de isenções | Redução de resistência do agronegócio |
| Alíquota sobre apostas | Aumento proposto | Remoção do aumento | Preservação de arrecadação setorial |
| Regime Especial de Regularização | Versão inicial mais rígida | Redação revisada com regras técnicas | Maior adesão e clareza jurídica |
| Arrecadação projetada | Meta fiscal do governo | Ajuste de medidas para atingir R$ 17 bilhões | Meta mantida com concessões pontuais |
| Articulação política | Negociações ministeriais | Contato direto com líderes e Centrão | Decisão vencida por margem mínima |
Críticas ao Centrão: motivos e consequências políticas

Em Brasília, a MP que liberaria R$ 17 bilhões para a União gerou tensão. Isso porque o governo e a bancada do Centrão tiveram uma discussão acirrada. A medida provisória foi retirada da pauta e votada de forma paralela, com resultado muito apertado.
A bancada do Centrão foi essencial nas negociações. Eles pediram mudanças e emendas, afetando o andamento das conversas. Isso influenciou a possibilidade de votação no prazo estabelecido.
Alegações do relator sobre quebras de acordo
O relator do MP, Carlos Zarattini, acusou o Centrão e outros líderes de não cumprir acordos. Ele disse que a falta de alinhamento e pedidos por concessões atrasaram a tramitação.
Efeito nas alianças parlamentares e no calendário fiscal
As críticas ao Centrão geraram dúvidas nas bancadas que apoiam o governo. A tensão pode afetar as alianças e mudar o calendário fiscal. Isso aumenta o risco de cortes e contingenciamentos.
Diante do impasse, o Executivo buscou alternativas para liberar os recursos. Incluiu a possibilidade de cortar emendas de até R$ 10 bilhões. Esse movimento aumentou a pressão política e criou incertezas para decisões econômicas importantes.
O papel do governo e das lideranças na tentativa de aprovação
O governo está trabalhando duro em Brasília para aprovar a MP 1303/2025. Eles estão pressionando as bancadas e conversando com líderes. Isso é o que está acontecendo todos os dias.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está conversando com deputados e senadores. Ele explica como a medida afetará o orçamento e a importância de manter os R$ 17 bilhões.
O presidente Lula está reunindo-se com o governo. Eles estão discutindo como votar e quais mudanças fazer no texto do relator.
O governo está pensando em planos B se a MP não for aprovada. Eles estão considerando mudanças orçamentárias, medidas administrativas e novas leis para recuperar parte do dinheiro.
Estão planejando usar técnicas de gestão fiscal para diminuir o impacto no ano eleitoral. Essas ações ajudarão a equipe econômica a ter flexibilidade sem perder o apoio dos aliados.
Veja um quadro comparativo das ações do governo e seus efeitos esperados.
| Ação | Responsável | Objetivo | Efeito estimado |
|---|---|---|---|
| Negociação no Congresso | Fernando Haddad e lideranças | Garantir aprovação da MP 1303/2025 | Preservar R$ 17 bilhões previstos |
| Concessões no relatório | Relator do MP em articulação com governo | Acomodar bancadas e reduzir resistências | Aumento das chances de aprovação |
| Reuniões presidenciais | Lula e ministros | Articular apoio político | Fortalecer coesão governista em Brasília |
| Reprogramação orçamentária | Ministério da Economia | Compensar perda de receita | Redução de despesas e realocação de recursos |
| Medidas administrativas | Executivo | Mitigar impacto fiscal imediato | Alívio temporário para o planejamento |
| Propostas legislativas alternativas | Governo em parceria com lideranças | Buscar novas fontes de arrecadação | Recuperação parcial dos R$ 17 bilhões |
Votação na comissão e no plenário: números e turning points
A votação na comissão mista sobre a MP que prevê a liberação de R$ 17 bilhões foi apertada. O relatório do relator do MP, Carlos Zarattini, avançou por 13 a 12. Esse placar mostra a fragilidade do consenso em Brasília.
A versão divulgada no meio da tarde trouxe ajustes técnicos. Esses ajustes foram decisivos para garantir o voto adicional. Assim, a aprovação na comissão foi assegurada.
No plenário da Câmara, a agenda mudou de rumo. A MP foi retirada de pauta depois de uma sessão marcada por intensa obstrução. Em outro momento, votação relacionada à pauta registrou 251 a 193, mostrando a incapacidade de avançar com a matéria.
Houveram turning points claros durante a tramitação. O relator do MP recuou na elevação de tributos sobre LCIs e LCAs. Houve retirada do aumento da taxação sobre apostas e a obstrução mostrou força para paralisar a liberação prevista.
Os números ilustram risco real à validade da proposta. O calendário regimental e o timing das votações determinaram o destino da MP e da liberação do montante previsto.
| Fase | Votação | Resultado | Impacto |
|---|---|---|---|
| Comissão mista | 13 a 12 | Aprovação do relatório | Ajustes técnicos e concessões setoriais |
| Plenário (pauta) | 251 a 193 | Retirada da MP | Votação inviabilizada por obstrução |
| Decisões do relator | – | Recuos em tributos | Alteração nas propostas sobre LCIs/LCAs e apostas |
| Consequência fiscal | – | Liberação prevista de R$ 17 bilhões em risco | Dependência de novo calendário e negociações em Brasília |
Principais pontos alterados pelo relator no relatório final
O relatório final do relator do MP trouxe mudanças importantes. Elas alteram o formato do texto e o alcance fiscal estimado em R$ 17 bilhões. Essas mudanças refletem negociações com bancadas e agentes do mercado. O objetivo é equilibrar a arrecadação e proteger setores sensíveis.
A seguir, os trechos mais relevantes do relatório final. Eles focam em regras de regularização e tratamento tributário de instrumentos financeiros.
Retirada da taxação sobre apostas e mudanças nas alíquotas
O relator do MP decidiu não taxar apostas esportivas. A alíquota permanece em 12% do GGR, evitando um aumento para 18%. Essa mudança visa evitar impactos imediatos no mercado de bets.
Apesar disso, o texto permite cobrança retroativa em casos de recursos não declarados. Esse mecanismo busca aumentar a arrecadação prevista de R$ 17 bilhões. Isso é feito sem alterar a carga corrente sobre operadores.
Manutenção de isenções para LCIs, LCAs e outros títulos
O relatório final manteve isenções para LCIs e LCAs. Isso ocorreu após pressão do agronegócio e do setor financeiro. A preservação da isenção evita tributação direta sobre esses títulos, que poderiam ter sido taxados em 5% ou 7,5% em versões anteriores.
Foram confirmados tratamentos especiais para CRIs, CRAs e outros instrumentos. Isso garante continuidade às condições atuais do mercado de capitais. Além disso, reduz riscos de deslocamento de recursos.
Ajustes técnicos e inclusão de ativos virtuais no programa
O relator detalhou o Regime Especial de Regularização de Bens Cambial e Tributária. Incluiu ativos virtuais vinculados à exploração de apostas. A inclusão de ativos virtuais amplia o escopo do programa. Abrange operadores que ofertaram apostas de quota fixa, mesmo com beneficiários finais estrangeiros.
O texto também estabelece que declarações no programa não podem embasar processos criminais ou administrativos. Busca-se confiança para adesão. Houve ajustes técnicos sobre carteiras de fundos, tratamento de juros de FIP, FIA e ETF. E outras medidas para melhorar a aplicabilidade do dispositivo.
Impactos econômicos e setoriais da aprovação ou queda da MP
A aprovação da MP pode trazer r$ 17 bilhões para a União em 2026. Isso ajudaria a evitar cortes drásticos e daria um alívio no ajuste fiscal. Esse é um ano eleitoral, e isso é muito importante.
Se a MP não passar, o governo teria que encontrar outras formas de arrecadar. Isso pode incluir cortes em outras áreas. Essas mudanças afetam a confiança do mercado e as expectativas em Brasília.
Os setores financeiros e as fintechs enfrentariam mudanças nas regras de tributação. Isso pode aumentar o custo dos produtos financeiros e mudar o comportamento dos investidores.
Manter isenções para LCIs e LCAs é um grande alívio. Bancos como Itaú e Bradesco, e fundos do agronegócio, se beneficiam muito disso. Isso facilita o crédito para safras e investimentos em infraestrutura rural.
O agronegócio ganhou com a redução na taxação de LCIs/LCAs. A bancada ruralista acreditava que mais tributos prejudicariam o crédito para o setor. Isso aumentaria os custos para os produtores.
Manter as propostas de tributo sem mudanças ajuda a manter o crédito favorável. Isso pode diminuir os custos de financiamento. Também ajuda a manter investimentos em logística e tecnologia agrícola.
A decisão sobre casas de apostas e ativos virtuais tem efeitos distintos. Não aumentar a taxação imediatamente mantém os preços baixos no mercado de apostas.
A inclusão de ativos virtuais no regime de regularização cria incerteza. Fintechs e exchanges terão que se preparar para possíveis cobranças retroativas. Eles precisarão avaliar suas provisões contábeis e estratégias de compliance.
As disputas sobre a MP aumentam a incerteza política. Críticas ao Centrão e a possibilidade de queda da MP podem causar volatilidade. Isso pode diminuir o apetite por risco.
Medidas alternativas adotadas pela União têm custo político. Contingenciamentos e restrições orçamentárias têm efeitos distributivos. Eles podem afetar a economia real.
| Impacto | Se a MP for aprovada | Se a MP cair |
|---|---|---|
| Arrecadação | R$ 17 bilhões estimados para 2026, alívio fiscal | Risco de déficit e necessidade de compensações |
| Setor financeiro | Maior previsibilidade para bancos e fintechs | Aumento de custo e incerteza sobre tributação |
| Fintechs e exchanges | Adaptação a regras claras para ativos virtuais | Risco de cobranças retroativas e provisões |
| Agronegócio | Manutenção de incentivos via LCIs/LCAs, crédito preservado | Pressão sobre crédito rural e possíveis cortes em programas |
| Mercado e Brasília | Redução de incerteza política e melhora no sentimento | Volatilidade, crítica política e impacto em expectativas eleitorais |
Reações da sociedade, mercado e mídia
As reações da sociedade foram variadas após a tramitação da medida que menciona R$ 17 bilhões. A disputa em Brasília ampliou o debate público sobre responsabilidade fiscal e capacidade de articulação política.
Posicionamento de setores como agronegócio e financeiro
Representantes do agronegócio pressionaram pela manutenção de isenções para LCIs e LCAs. Eles alegaram que esses instrumentos são essenciais para o crédito rural e para investimentos no campo.
O setor financeiro e fintechs monitorou as mudanças propostas na tributação de aplicações. Executivos comentaram riscos de distorção no mercado e exigiram clareza sobre regras para ativos virtuais.
Casas de apostas reagiram com alívio à retirada do aumento de alíquota, mas seguiram em alerta quanto à inclusão de ativos digitais e possível cobrança retroativa.
Repercussão na imprensa e opinião pública em Brasília
A mídia destacou o embate entre o relator do MP, Carlos Zarattini, e a bancada do Centrão. Colunas em Brasília ressaltaram que a votação em comissão foi decisiva para os rumos da proposta.
Debates em veículos de grande circulação trouxeram análises sobre o papel do governo e a mobilização para salvar o texto. Comentários de opinião pública nas redes sociais apontaram desgaste da articulação governista.
Possíveis efeitos sobre expectativas eleitoral e fiscal
Especialistas alertaram que a controvérsia pode alterar expectativas eleitoral ao expor fragilidades nas negociações. Pesquisas de mercado já incorporaram cenários com menor arrecadação prevista.
Analistas financeiros afirmaram que a perda da MP pode levar a ajustes nas projeções de receita e no prêmio de risco. Debates sobre contingenciamentos e prioridades orçamentárias devem ganhar destaque na agenda fiscal.
Conclusão
A MP 1303/2025 mostra a tensão entre Executivo, relator do MP Carlos Zarattini e o Centrão. Isso afeta a liberação de R$ 17 bilhões para a União. As negociações trouxeram mudanças no texto e revelaram fragilidades na base governista.
Apesar disso, pontos importantes como isenções para LCIs e LCAs foram mantidos. A retirada da MP da pauta aumenta o risco de perda de validade. Isso obriga o governo a buscar alternativas, como cortar emendas.
Essa situação também muda o jogo político em Brasília. Pressiona as alianças e faz o mercado ficar mais atento à capacidade do Executivo de gerenciar a economia.
Em resumo, a MP 1303/2025 mostra como os interesses parlamentares e a fiscalidade se entrelaçam. O relator do MP e o Centrão têm papéis claros. Mas a incerteza política e fiscal continua sendo um grande desafio para 2026.

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