Fux abre divergência e pede nulidade do processo contra Bolsonaro por incompetên

Luis Fux questiona processo contra Bolsonaro por incompetência

Fux abre divergência e pede nulidade do processo contra Bolsonaro por incompetência no STF. Acompanhe os detalhes e implicações desta decisão judicial.

Por que o Luis Flux do  Supremo Tribunal Federal pode ser considerado incompetente para julgar a Ação Penal 2668 contra Jair Bolsonaro e outros acusados? E o que isso muda na Justiça brasileira?

Em 10 de setembro de 2025, o ministro Luiz Fux votou na Primeira Turma do STF. Ele discordou de Alexandre de Moraes e Flávio Dino. O foco foi a alegada incompetência do STF para julgar o caso de suposta trama golpista de 8 de janeiro.

Fux argumentou que nenhum dos réus tinha direito a julgamento no STF. Ele concluiu que o processo é nulo. Isso porque a incompetência absoluta não pode ser relativizada.

Índice

Essa decisão traz consequências importantes. Ela leva em conta o princípio do juiz natural e a imparcialidade. Além disso, afeta a segurança jurídica e os prazos processuais desde março de 2025.

Principais pontos

  • Fux abre divergência na Primeira Turma do STF ao declarar incompetência.
  • Pedido de nulidade do processo contra Bolsonaro e demais réus.
  • Argumento baseado na ausência de prerrogativa de foro na época dos fatos.
  • Enfoque no princípio do juiz natural e na necessidade de segurança jurídica.
  • Possíveis efeitos imediatos sobre atos processuais e sobre o andamento da ação.

Fux abre divergência e pede nulidade do processo contra Bolsonaro por incompetên

Luiz Fux, da Primeira Turma do STF, começou uma divergência importante. Ele discordou das opiniões de Alexandre de Moraes e Flávio Dino desde o início.

Exploramos a divergência detalhadamente. A questão central é se o STF tem direito de julgar a Ação Penal 2668.

Fux argumentou que os réus não tinham direito de ser julgados pelo STF. Por isso, o processo deveria ser feito na primeira instância.

O ministro pediu a nulidade de todos os atos decisórios do tribunal. Ele quer que o processo seja considerado nulo desde o começo.

Fux acredita que uma mudança no STF, em março de 2025, pode causar problemas. Ele afirma que isso pode violar o direito de ter um juiz natural.

O pedido de nulidade também menciona o problema do “document dumping”. Isso pode levar à suspensão do processo e sua remessa para outro juiz.

Por fim, apresentamos as possíveis soluções. Elas incluem reconhecer a nulidade do processo ou enviar o caso para o Plenário. O processo de divergência continua com pedidos de medidas cautelares e definição de efeitos práticos.

ItemResumoEfeito imediato
Descrição da divergênciaFux abriu divergência na Primeira Turma contra posicionamentos de Moraes e DinoSugestão de reavaliação dos atos praticados no STF
Argumento centralIncompetência do STF por ausência de prerrogativa de foro na época dos fatosRemessa para primeira instância se acolhida
Pedido de nulidadeDeclaração de nulidade do processo e atos desde o inícioSuspensão de atos e retroatividade das nulidades
Jurisprudência contestadaMudança de março de 2025 que manteve competência para ex-ocupantesRisco de instabilidade e questionamento sobre juiz natural
Cerceamento de defesaAlegação ligada ao “document dumping” e prejuízo probatórioReconhecimento de nulidade parcial ou total conforme análise

Contexto do julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal

A high-contrast, dramatic scene of the "trama golpista" (coup plot) in the Supreme Federal Court of Brazil. In the foreground, a tense and serious atmosphere as judges and lawyers gather, their expressions etched with gravity. The middle ground features the ornate, neo-classical architecture of the courtroom, with its towering columns and intricate detailing. In the background, a blurred, muted depiction of the Brazilian flag, symbolizing the national significance of the proceedings. The lighting is dramatic, with harsh shadows and highlights emphasizing the weighty nature of the event. The overall mood is one of solemn importance, as the fate of the alleged coup plot is deliberated upon.

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Mostramos o contexto do processo sobre a trama golpista. Focamos nos principais atores, acusações e o caminho até a Primeira Turma. Este caso tem grande impacto político e jurídico.

Quem são os réus e quais acusações constam na denúncia da PGR

A Ação Penal 2668 acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete outros. A PGR diz que eles tentaram um golpe de Estado. Também acusam dano ao patrimônio público e crimes ligados às manifestações de 8 de janeiro.

Andamento do processo na Primeira Turma e possibilidade de julgamento pelo Plenário

O processo foi retomado na Primeira Turma do STF. Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram a favor da denúncia em pontos importantes.

Fux acha que a questão deve ir ao Plenário do STF. Isso porque envolve direitos de foro e questões jurídicas importantes.

Decisões anteriores do relator e votos já proferidos

O relator Alexandre de Moraes recebeu a denúncia da PGR. Ele tomou várias medidas processuais. Em votações anteriores, a Primeira Turma seguiu a linha de Moraes.

Até o voto de Fux, a Primeira Turma já votou em pontos importantes. Agora, faltam votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Argumentos de Fux sobre ausência de competência e repercussões jurídicas

O ministro Luis Fux explica a falta de competência do Supremo. Ele diz que isso afeta muito o direito processual e a segurança jurídica.

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Fux acredita que a prerrogativa de foro é uma exceção na Constituição. No momento dos fatos, os envolvidos não tinham direito a julgamento no Supremo.

 

Ele argumenta que mudanças posteriores não retroagem. Isso porque o princípio do juiz natural proíbe mudanças que alterem a competência do STF.

 

Se houver dúvidas sobre a prerrogativa, Fux sugere que o caso vá ao Plenário. Se não houver, deve ser encaminhado para a primeira instância.

As consequências são imediatas. Se a competência for negada, todos os atos do Supremo serão anulados. Os prazos processuais precisarão ser recontados.

Isso pode levar à liberdade de pessoas presas preventivamente. Alguns crimes podem até prescrever. Isso afetaria as medidas cautelares e o andamento do processo.

Fux fala sobre o risco de instabilidade. Mudanças de entendimento podem fragilizar a confiança nas regras do STF.

Análise das contradições apontadas no voto de Fux

A dimly lit courtroom setting, with Fux's judicial robes and gavel prominently displayed on a wooden podium. In the foreground, a tattered, contradictory voting ballot floats, its edges frayed, symbolizing the inconsistencies and flaws in the electoral process. The background is a hazy, abstract representation of the Brazilian flag, its colors muted and distorted, casting an uneasy, uncertain atmosphere. Soft, dramatic lighting illuminates the scene, creating deep shadows and highlights that accentuate the conflicting elements. The overall composition conveys a sense of judicial scrutiny, political discord, and the complexities inherent in the nation's democratic institutions.

Exploramos pontos que geraram debate entre juristas e o público. Focamos em questões como a aceitação da denúncia e a prova de permanência. O objetivo é entender as tensões sem tomar uma posição.

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Em decisões anteriores, o Supremo permitiu a tramitação de casos. No entanto, ao votar, ministros mudaram de opinião. Isso colocou em questão atos já praticados.

Essa mudança gerou críticas sobre as contradições no voto. A aceitação da denúncia em etapas anteriores contrasta com o argumento atual. Isso cria dúvidas sobre a coerência e estabilidade das medidas adotadas.

A exigência de prova de permanência para organizações criminosas também foi destacada. Há dúvidas se a liderança contínua foi bem provada. A falta de evidências robustas torna o enquadramento mais fraco.

Juristas apontam que essa mudança pode alterar o padrão de análise do in dubio. Eles acreditam que isso pode gerar insegurança jurídica ao longo do processo.

Observações de opinião jurídica mostram receio de imprevisibilidade nas decisões do Supremo. A mudança de entendimento pode gerar recursos e novas reanálises.

Para facilitar a comparação, apresentamos um quadro com os principais elementos debatidos e suas implicações processuais.

ElementoPosição anteriorArgumento atualImpacto processual
Aceitação da denúnciaAutorizou tramitação no STF em decisões colegiadasPreliminar de incompetência que tende a anular atosPossível reabertura de fases já concluídas
Prova de permanênciaElementos indicaram atuação coordenada em episódiosQuestiona-se a demonstração de estabilidade e liderançaDificulta manutenção da tese de organização criminosa
Organização criminosaAcusação com base em conjunto fático-probatórioFalta de evidência sobre coesão contínuaRisco de improcedência ou desagregação da denúncia
In dubioPadrão aplicado em decisões anteriores do julgamentoInterpretação mais favorável à preliminar de incompetênciaAumento da incerteza sobre parâmetro de prova
Opinião jurídicaExpectativa de estabilidade doutrináriaCobertura mostra ceticismo de juristas sobre mudançaPossibilidade de novos recursos e debates doutrinários

Posicionamentos sobre provas individuais e responsabilização criminal

O ministro Luis Fux foca em provas claras para cada réu. Ele quer que as provas individuais comprovem as acusações.

Exigência de prova específica para dano ao patrimônio

Fux busca provas que mostrem o vínculo entre a conduta e o prejuízo. Sem provas fortes, como documentos ou depoimentos, a culpa fica duvidosa.

Análise do caso Anderson Torres e omissão versus ação

Anderson Torres é um exemplo. Fux quer saber se foi uma ação ou uma omissão. Sem essa distinção, não se pode culpar automaticamente.

Tratamento de autoria mediata e liderança intelectual

Fux busca indícios de direção ou comando no caso de autoria mediata. Para liderança intelectual, precisa de provas de planejamento ou ordens.

Em resumo, sem provas fortes, é difícil culpar alguém. O ministro Luis Fux exige rigor nas provas. Isso afeta muito a responsabilização dos acusados.

Impacto do voto de Fux na acusação de organização criminosa e demais crimes

Mostramos aqui como o voto de Luís Roberto Barroso Fux mudou a acusação. Ele discutiu a prova de estrutura e permanência. Isso afetou as acusações e as ações penais.

Fux achou que a organização criminosa não era provada para alguns réus. Ele disse que não houve evidências suficientes de estabilidade e hierarquia. Essa decisão mudou a base das provas e a estratégia da acusação.

Com a exclusão da organização criminosa, as acusações restantes precisam ser reavaliadas. É preciso ver se a tentativa de golpe de Estado ainda é válida sem a organização criminosa.

O debate sobre dano e deterioração se intensificou. Há discussão sobre se esses crimes são independentes ou se são parte do golpe de Estado.

Fux enfatizou a importância de cada crime ter sua própria prova. Isso enfraquece a ideia de que crimes conexos são automaticamente absorvidos pelo golpe de Estado.

As consequências jurídicas são grandes. A improcedência parcial diminui a base das acusações complexas. Isso pode mudar a dosimetria e levar à suspensão ou prescrição das ações.

Os efeitos práticos incluem a necessidade de reavaliar as provas individuais. A continuidade das acusações depende da comprovação específica de participação no golpe. Também é necessário provar o nexo causal para dano e deterioração.

Por fim, essa mudança processual afeta decisões já tomadas. Inclui suspensões de ação penal e tratamentos diferentes para os réus. Estamos acompanhando as consequências jurídicas e as novidades do Plenário.

Reações de juristas, advogados e atores políticos à divergência de Fux

Com a divergência do ministro, o cenário jurídico e político mudou. A internet e a mídia se tornaram palco de debates. O foco está no pedido de nulidade e seus impactos.

Profissionais do direito compartilharam suas análises. Eles discutiram a coerência e as regras processuais. A discussão se concentrou nas consequências práticas para o caso.

Opiniões de Lênio Streck sobre incongruência processual

Lênio Streck criticou a possível contradição entre ações anteriores e a nova tese de incompetência. Ele alertou sobre o risco de enfraquecer o raciocínio jurídico.

Suas palavras ganharam destaque em artigos e entrevistas. Isso gerou um grande debate entre juristas e advogados.

Comentário de Kakay sobre garantismo e direitos de defesa

Kakay destacou a importância do garantismo e da defesa ampla. Ele defendeu que qualquer mudança no processo deve ser vista sob a luz das garantias constitucionais.

Sua opinião foi amplamente divulgada. Ela ajudou a aumentar o foco nas garantias processuais durante a discussão sobre nulidade.

Repercussão política e mídia sobre o pedido de nulidade

A reação política foi rápida. A direita e parlamentares do PL elogiaram o voto do ministro. Eles publicaram declarações favoráveis.

Figuras como Flávio Bolsonaro e aliados usaram o caso para ganhar apoio. Pastor Silas Malafaia e ex-integrantes do governo também se manifestaram nas redes.

Na imprensa, especialistas apontaram que o resultado na Primeira Turma ainda é desfavorável ao pedido. Isso sugere que o caso precisará ser julgado em instâncias superiores, sem garantia de uma decisão imediata.

AtorPosiçãoImpacto na opinião pública
Lênio StreckCrítica técnica sobre incongruência processualEleva o debate jurídico e influencia especialistas
KakayDefesa do garantismo e da ampla defesaReforça preocupações sobre direitos processuais
PL e parlamentaresNotas de apoio e declarações públicas favoráveisAumenta a repercussão política e a mobilização nas redes
MídiaAmpliação do tema e cobertura das reações jurídicasConcentra atenção pública e pressiona decisões subsequentes

Possíveis desdobramentos processuais após o pedido de nulidade

Exploramos os caminhos que o caso pode seguir após o pedido de nulidade. A decisão do Supremo afetará os prazos e a situação dos réus. Vamos ver cenários práticos e as ações que as partes podem tomar.

Se o Plenário aceitar

Se o Plenário decidir que não tem competência, os atos do STF serão declarados nulos. Isso fará com que o caso seja remetido para a primeira instância. Os prazos processuais serão reabertos, o que pode aumentar o risco de prescrição para crimes com prazos próximos do limite.

Se o Plenário rejeitar

Se o Plenário decidir que tem competência, o processo continuará no STF. Pode ser levado ao Plenário por questões de relevância ou foro. As partes apresentarão recursos para proteger seus direitos.

Alternativas práticas

Uma opção é a remessa para a primeira instância quando se confirma a incompetência. Se a competência for mantida, o caso pode ser levado ao Plenário. Nesse caso, recursos como habeas corpus serão usados por defesa e Ministério Público.

Impacto sobre réus presos e medidas cautelares

A declaração de nulidade pode levar à revisão de prisões preventivas. Réus presos podem pedir liberdade provisória ou revisão de suas prisões. Isso ocorre após a recontagem dos prazos processuais.

Risco de prescrição e estratégia das partes

A remessa para outra instância ou a anulação de atos aumenta o risco de prescrição. Procuradoria e defesa vão focar em evitar a perda de provas e direitos. Isso inclui habeas corpus, recursos e medidas cautelares.

Possíveis movimentos finais

As próximas decisões sobre remessa e continuidade definirão o trâmite e os prazos. Estamos atentos aos efeitos sobre os réus presos, às contagens dos prazos processuais e ao risco de prescrição.

Aspectos constitucionais e precedentes relevantes do STF

Entender os fundamentos constitucionais e os precedentes do STF é crucial. Eles ajudam a ver o impacto de pedidos de nulidade por incompetência. A jurisprudência do foro privilegiado, as normas de competência e o princípio do juiz natural são essenciais.

Jurisprudência sobre competência e foro privilegiado mudou ao longo dos anos. Em março de 2025, o STF mudou sua interpretação. Agora, ex-ocupantes de cargos podem ser julgados mesmo que não sejam mais.

Precedentes sobre nulidade por incompetência são importantes. Eles diferenciam entre incompetência absoluta e relativa. A Corte diz que a incompetência absoluta faz com que o processo seja nulo e deve ser remetido ao juiz certo.

O princípio do juiz natural e a segurança jurídica são fundamentais. Eles garantem que o juiz certo julgue o caso. Precedentes do STF mostram a importância de seguir as regras de competência para manter a confiança nas instituições.

Normas regimentais também influenciam o processo. Em 2023, o Regimento Interno do STF mudou. Agora, processos podem ser julgados em turmas e, se necessário, remetidos ao Plenário.

Quando analisam decisões anteriores, o Plenário deve considerar a mudança jurisprudencial. É importante saber se a mudança deve retroagir ou valer apenas para o futuro. Essa análise será crucial para os votos dos ministros.

AssuntoDecisão/precedenteEfeito prático
Jurisprudência foro privilegiadoRevisão de março de 2025 sobre competência de ex-ocupantesAmplia possibilidade de manter processos no STF; fonte de controvérsia
Nulidade por incompetênciaEntendimento sobre incompetência absolutaGera nulidade insanável e remessa obrigatória ao juízo competente
Juiz naturalPrecedentes que vedam tribunais de exceçãoProtege previsibilidade e segurança jurídica nas competências
Regras regimentaisAlteração do Regimento Interno (2023)Autoriza processamento em turmas e remessa ao Plenário em matéria relevante
Decisões anterioresJulgamentos sobre 8 de janeiro e competência para julgar autoridadesServem de parâmetro para ponderar efeitos temporais da mudança jurisprudencial

Conclusão

Na conclusão, Fux aceita as defesas e declara que o STF não tem competência para o caso. Ele também reconhece que houve cerceamento de defesa e pede a nulidade de todos os atos. Isso mostra a fragilidade da prova e a necessidade de reavaliar o processo.

As consequências da decisão são grandes. Pode haver remessa para a primeira instância ou para o Plenário. Isso pode afetar a prescrição e as medidas cautelares. O futuro do processo depende da aceitação ou rejeição do pedido de nulidade.

Politicamente e juridicamente, há muita polarização. Há mobilização de atores públicos e debate entre juristas. O Plenário terá um papel crucial para resolver a controvérsia.

Estamos atentos aos próximos passos. Recursos, habeas corpus e pedidos de remessa serão essenciais. A decisão final do Plenário definirá o futuro do processo e suas consequências.

FAQ

Luis Fux questiona o processo contra Jair Bolsonaro por incompetência — qual é o núcleo da afirmativa?

O ministro Luiz Fux discordou da Primeira Turma em 10 de setembro de 2025. Ele acha que o Supremo Tribunal Federal não pode processar a Ação Penal 2668. Isso porque, na época, os réus não tinham direito de foro no STF.

O que exatamente Fux pediu em seu voto na Primeira Turma?

Fux pediu a anulação de todos os atos do STF na Ação Penal 2668. Ele quer que o processo volte para a primeira instância. Se o STF entender que tem competência, o caso deve ser julgado pelo Plenário.

Qual foi o fundamento inicial do ministro sobre juiz natural e segurança jurídica?

Fux falou sobre a importância de um juiz imparcial. Ele disse que a mudança do STF em março de 2025 pode causar problemas. Isso porque pode criar dúvidas sobre a segurança jurídica.

Em que ponto Fux discordou de Alexandre de Moraes e Flávio Dino?

Fux discordou porque acha que o STF não tem competência. Alexandre de Moraes e Flávio Dino pensam diferente. Eles acreditam que o STF pode processar o caso.

Quais efeitos processuais imediatos decorrem do pedido de nulidade apresentado por Fux?

Se a nulidade for aceita, o processo será suspenso. Ele pode ser remetido para a primeira instância. Isso pode afetar prazos e medidas cautelares.

Quem são os réus e quais acusações constam na denúncia da PGR na Ação Penal 2668?

O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete estão na denúncia. Eles são acusados de tentativa de golpe, dano ao patrimônio e crimes conexos.

Como está o andamento do processo na Primeira Turma e que votos já foram proferidos?

O julgamento foi retomado na Primeira Turma. Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela condenação. Faltam os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

Que decisões anteriores do relator Alexandre de Moraes influenciaram a controvérsia?

Alexandre de Moraes recebeu a denúncia e tomou medidas. Decisões anteriores do STF permitiram o processo no STF. Fux discorda agora da competência do STF.

Por que Fux afirma que nenhum réu possuía prerrogativa de foro aplicável?

Fux acha que a prerrogativa de foro é restrita. Na época dos fatos, os réus não tinham direito de foro no STF. Por isso, a competência deve ser da primeira instância.

Fux propõe alternativas caso o STF entenda de forma diversa sobre competência — quais são?

Se o STF entender que tem competência, o processo deve ser remetido à primeira instância. Se for reconhecida a competência do STF, o caso deve ser julgado pelo Plenário.

Quais são as implicações para prazos processuais e medidas cautelares se a preliminar de incompetência for aceita?

A aceitação da preliminar pode anular atos e reabrir prazos. Isso pode afetar prisões preventivas e outras medidas cautelares. Haverá necessidade de reavaliação das medidas e preservação de provas.

Como Fux justificou a nulidade total dos atos praticados pelo STF?

Fux acha que a incompetência absoluta é insanável. Por isso, todos os atos do STF desde o início do processo são nulos. O processo deve ser remetido ao juízo competente.

Que contradições foram apontadas no voto de Fux em relação a decisões anteriores que ele mesmo integrou?

Fux participou de decisões que permitiram o processo no STF. Agora, ele discorda da competência do STF. Isso gera debate sobre coerência e segurança jurídica.

Quais incongruências Fux apontou quanto à acusação de organização criminosa?

Fux questionou a prova de permanência e coesão do grupo. Ele acha que os elementos probatórios são insuficientes para tipificar organização criminosa.

Que observações de juristas e especialistas surgiram em reação ao voto de Fux?

Juristas criticaram eventuais incongruências processuais. Advogados garantistas falaram sobre a necessidade de proteger direitos de defesa. O voto gerou debate sobre padrão probatório e segurança jurídica.

Fux fez exigência sobre provas individuais — o que isso significa na prática?

Fux pediu provas específicas para vincular cada réu aos atos imputados. Isso evita imputações genéricas. Cada crime deve ser individualmente demonstrado.

Como Fux avaliou a conduta de Anderson Torres no contexto do caso?

Fux diferenciou omissão de ação dolosa. Ele ressaltou a necessidade de prova clara para imputar responsabilidade a Anderson Torres.

De que forma Fux tratou a teoria da autoria mediata e a alegada liderança intelectual?

Fux exigiu demonstração de direção e comando. Ele advertiu contra imputações baseadas em presunções sem provas concretas.

O voto de Fux decidiu pela improcedência da acusação de organização criminosa — qual o alcance dessa decisão?

Fux indicou improcedência da acusação de organização criminosa para alguns réus. Isso reduz a base para condenações complexas. Pode afetar prescrição e medidas cautelares.

Quais consequências práticas a improcedência de organização criminosa traria para as demais imputações?

Se a organização criminosa for excluída, será necessário reavaliar outras acusações. Isso inclui tentativa de golpe e dano ao patrimônio. Cada crime deve ser individualmente demonstrado.

Houve debate sobre absorção de crimes auxiliares pela imputação maior de tentativa de golpe de Estado?

Fux sustentou que crimes como dano ao patrimônio exigem prova própria. Eles não podem ser absorvidos automaticamente pela imputação maior.

Quais reações políticas foram registradas após o voto de Fux?

Setores da direita e o PL saudaram o voto. Figuras públicas como Silas Malafaia e parlamentares elogiaram a postura. A posição foi amplificada nas redes sociais e imprensa.

Como a mídia e juristas interpretaram o impacto técnico do voto?

A imprensa destacou o impacto jurídico e político do voto. Especialistas avaliaram que a posição de Fux pode provocar reviravolta processual. Alguns juristas apontaram incoerências e riscos à segurança jurídica.

Quais são os possíveis desdobramentos se o Plenário aceitar a preliminar de incompetência de Fux?

Se o Plenário aceitar, haverá confirmação da incompetência absoluta do STF. Isso anulará atos, remeterá o processo à primeira instância e reabrirá prazos. Medidas cautelares podem ser revistas.

E se o Plenário rejeitar a preliminar de incompetência?

Se o Plenário rejeitar, a competência do STF será mantida. O processo seguirá na Corte. A Primeira Turma pode continuar o julgamento ou o caso será deslocado ao Plenário.

Quais alternativas processuais ainda são possíveis após o voto de Fux?

As alternativas incluem remessa à primeira instância, deslocamento ao Plenário, recursos e reclamações. Também podem ser pedidos de habeas corpus e medidas de urgência.

Como a decisão pode afetar réus presos e prazos de prescrição?

A nulidade com reabertura de prazos pode beneficiar réus presos. Isso pode levar à revisão de prisões preventivas. Haverá necessidade de reavaliação das medidas e preservação de provas.

Quais precedentes e normas constitucionais embasam a discussão sobre foro e nulidade?

A discussão se baseia em jurisprudência sobre prerrogativa de foro e precedentes sobre incompetência absoluta. Fux invoca princípios constitucionais como o juiz natural e segurança jurídica.

Como decisões anteriores do Supremo podem orientar o Plenário nesta controvérsia?

O Plenário avaliará precedentes do STF sobre competência para julgar autoridades. Eles também considerarão mudanças jurisprudenciais e decisões sobre incompetência absoluta e relativa.

Qual o papel do Regimento Interno do STF e das turmas nesse contexto?

Alterações regimentais de 2023 permitiram processamento em turmas. Preveem envio ao Plenário em caso de questão jurídica relevante. Fux argumenta que a questão deve ser apreciada pelo Plenário.

O voto de Fux altera automaticamente o resultado do julgamento na Primeira Turma?

Não automaticamente. O placar estava 2 a 0 pela condenação. O voto de Fux cria implicações processuais sérias. O caso pode ser remetido ao Plenário ou à primeira instância.

Como acompanharemos os próximos passos depois desse voto?

Acompanhar-se-á a manifestação do Plenário sobre a preliminar. Eventuais recursos e medidas das partes serão observados. A definição final do Plenário determinará o destino do processo.

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